sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal é AMOR

QUEM AMA,
não violenta, não fere, não magoa, não ignora, não marginaliza, não usa o outro, não manipula, não ofende, não desdenha, não usurpa, não ridiculariza, ..., não tem medo.

AMA de corpo e alma, de coração.


Porque Amor, é diferente de tudo isto.
E se (tudo) isto está lá, não é nem nunca será Amor. Nem sequer é Amor ao próprio. (Porque confunde, baralha tudo.)  E esse vem primeiro antes de qualquer outro, acima de qualquer outro.

Quando não se encontra Amor cá dentro, no fundo da nossa alma, no aconchego do coração, não há maneira de (se) dar aos outros. E o que se (pensa que) dá, fica tão aquém daquilo que cada um tem, mas tão aquém, que às vezes mete dó.
E dá vontade de fazer uma oração em silêncio, por todos os momentos em que não Amamos.  Em que não sabemos como. Por todas as pessoas que pensamos que amamos, mas que não Amamos..

O Natal representa o renascimento, acima de tudo da esperança, da humanidade em cada um de nós, do amor. Por nós e pelos outros. Essa chama, essa centelha divina que nos supporta e guia.

Deixo ficar um pequenino texto :



"Se ao menos uma vez no ano nos lembrássemos do Natal... do espírito do Natal!
De quando em quando, a humanidade atravessa longos períodos de trevas, momentos mais ou menos longos de escuridão, em que os nossos medos, as nossas angústias existenciais vêm à tona e arrastam para o fundo das águas turvas os restos da nossa esperança.
São os ciclos mais ou menos violentos da história da humanidade...
Mas existe humanidade em cada ser humano!
O Inverno em cada ano prepara-nos para este inevitável movimento cíclico em que cada um de nós... depois da euforia inebriante da Primavera, do calor sensual do Verão que nos adormece e excita, experimenta um Outono triste, mas ambíguo, que atordoa.
E é então, no choque da entrada do Inverno, que nós enlouquecemos.
Os dias começam a minguar e no momento mais triste do ano, em pleno solstício de Inverno, quando o dia anterior não pôde ser mais curto, que nasce um novo dia, com apenas mais um “salto de pardal”, mas que traz em si a nova esperança, esse um pouco mais de luz que nós, cristãos sem fé, não lembramos já ter sido o nascimento de Jesus.
O Natal não faz sentido se não conseguirmos partilhar esta pequena chama e transportá-la nos nossos corações, em cada dia, mas sobretudo no dia de Natal... carregada de significado...
Este Jesus menino, é o símbolo da esperança, a pequena vela que ilumina na mais longa escuridão." Eduardo Leal .



E um sopro de Luz e Amor nos vossos corações.
Feliz Natal.

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