sexta-feira, 22 de maio de 2009

Parábola do Guardião do Mosteiro- o problema


Certo dia, num mosteiro zen budista, foi preciso, com a morte do guardião, encontrar um substituto. O grande Mestre convocou então todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela. O Mestre, muito tranquilamente, disse: Assumirá o posto o monge que conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar".
Então, pôs uma mesinha magnífica no centro de uma enorme sala em que  estavam reunidos e , em cima dela, colocou um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo. E disse apenas: " Aqui está o problema". Todos ficaram a olhar para a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro. O que representaria? O que fazer? Qual era o enigma? Nesse instante, um dos discípulos tirou a espada, olhou para o Mestre, olhou para os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e destruiu tudo, de um só golpe. Imediatamente o discípulo regressou ao seu lugar e o Mestre disse: "Você é o novo Guardião". Não interessa que o problema seja algo  belíssimo. Se for um problema, mesmo que se trate deu ma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais maravilhoso que seja ou tenha sido, se já não conseguir dar sentido à sua vida, deve ser suprimido".

(História zen budista )

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