Occasionally, we need to pause - and step away from the hustle and bustle of modern life. One way to do this is to get away from our daily life and go on retreat. Far more than a vacation, a retreat offers us time to ourselves to rest, heal, reflect, and renew our spirit. It is a time to cocoon so that we may emerge renewed, refreshed, and ready to return to our everyday lives with a new perspective. A retreat gives us time for uninterrupted meditation so that we may go deep within and spend time with ourselves.
A retreat may offer quiet, solitude, and sometimes even silence. Retreats often take place in humble dwellings with simple fare so that our senses may be reawakened to the beauty of unadorned tastes and the sights and sounds of nature. When we spend days in contemplation, we can more easily hear our heart when it speaks to us. We also are able to really listen when a bird sings, deeply breathe in the smell of flowers, grass, or earth, and delight in a soft breeze blowing on our cheek. When we go on retreat we have time to connect to the sacred geometry of a labyrinth, discover epiphanies through asanas, or take a long, reflective walk through the woods where we can give each step our full attention.
Without the pull of deadlines, relationships, the Internet, or other media, we give ourselves time to go deep into our own solitude where we can fully reflect on our joys, sorrows, and fears, owning and releasing them as needed. We may even come to know and understand our life path more deeply. Hopefully, when we return home, we can take a little bit of this time alone back with us and create the space for deep reflection on a daily basis. We also may come back to our life renewed and ready to take on the world. The beauty of going on retreat is that no matter where you go or how long you stay, you’ll always meet yourself when you get there.'' (DailyOM)
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O ideal é mesmo tirar uns dias fora do rebuliço onde vivemos, na pacatez 'silenciosa' e nutridora da Mãe Natureza.
Campo, mar, montanha, deserto, vale, savana, floresta, mato, serra...
Mas nem sempre é possível esse tipo de 'retiro'.
Mas,
Não tem que ser num mosteiro, ashram, convento, spa 'espiritual' de luxo, lugar exótico, ...
Não é preciso praticar jejum, meditação, orações de grupo, cânticos e mantras, danças rituais, alimentação vegetariana, macrobiótica, Yoga, Qi-Gong...
Não tem que ter um guru, mestre, monge, chefe ideológico, mentor, sifu, professor, ... a dar orientações e linhas de conduta ...
Não têm que vestir branco, violeta, laranja, dourado,...
Não têm que usar amuletos, cristais, simbolos de poder, penas, ...
Não tem que sentar em flor de lótus, de pernas descruzadas, deitar à morto, ...
Não tem que colocar velas, incensos, música oriental, ...
Não tem que estar num templo, local sagrado, altar, igreja, ...
...
Podem...mas não precisam.
Apenas precisam de se levar até um pequeno ponto onde possam estar a sós convosco (e aqui pode até ser o jardim atrás do bairro, a praia a uma hora mais morta, o descampado abandonado de uma obra embargada, a margem do rio que conhecem, a varanda do edifício mais alto onde moram, ...)
Verdadeiramente a sós. Sem medo. Ou mesmo com muito medo do que vamos encontrar dentro. É preciso coragem para isso. E cada um de nós tem essa coragem, mesmo adormecida.
Silenciar um pouco (e este pouco pode ir de uma hora -ou menos- a dias) o 'ruído' exterior, a informação que nos bombardeiam, as solicitações, as pressões, os problemas, as obrigações, os anseios, ...
e ficar. Quieto, mudo, em silêncio. A observar e observar-se. A sentir aquele intervalo, (o tempo) a fruir o momento a sós..consigo...e com Deus.
Relaxar, poderá ser um bom termo. Descontrair e observar cuidadosa e atentamente, apreciando o que nos rodeia. (seja o que for)
A Natureza é o melhor exemplo . Uma flor, um insecto,..Mas nem toda a gente gosta. Por isso poderá ser uma construção arquitetónica. Alguém que ali passa ou trabalha. Um carro estacionado, etc. O que vos vier ao caminho. E se conseguirem por breves momentos que sejam concentrar-se apenas nisso, sem nada pensar (que bonito, que bem feito, que belo, que interessante,que sorte, que bom, ...podem ser incluidos) , estarão a meditar, e a partir daí poderão fazer 'uma espécie de retiro'.
Esvaziam o que trazem, tranquilizam a mente, e poderão abordar os pensamentos que então surgirem, as preocupações, anseios, medos,... talvez com outra perspectiva e tranquilidade. Outra clareza. Eles -os problemas, anseios, preocupações - não desapareceram. Mas nós estamos com outra abertura e recetividade, outra frequência energética que nos permite ter uma abordagem um pouco diferente deles e quem sabe 'ver alguma luz ao fundo do túnel'.
Um músico de cítara indiano, dizia (no meio de um retiro por ele organizado), que não precisavamos de fazer retiros para criar Silêncio dentro de nós. Que em qualquer parte o podíamos fazer. E que o devíamos fazer com alguma frequência.
Quem sabe no final de cada 'retiro' que fazemos, possamos sem deixar de ser quem somos, deixar para trás aquilo que em consciência já não nos faz falta para sermos melhores do que somos, sejam pensamentos, lugares, coisas, pessoas, situações,...e renascermos de novo mais felizes.
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