terça-feira, 16 de março de 2010

o sopro da alma



deus e amor

O Meu Espírito esconde-se nos Ecos do Silêncio
juntos à Montanhas Sagradas do meu Ser.
Do abrupto abismo, envolto em névoas obscuras,
anseio pela liberdade das marés,
Cavalgo as ondas agrestes nas palnícies amplas do infinito espaço,
dou de mim,
recuo e envolvo-me na candura das neves dos Invernos da minha Alma.
Estou perdido nas encruzilhadas do passado
e ainda hoje me lembro do esquecimento.
São luzes negras aquelas que já não mais quero.
Hoje vivo no Silêncio das madrugadas, oculto pelo vazio das manhãs.
Grito nos ventos pelas palavras que não chegam,
e piso nja areia molhada as chamas vibrantres que clamam dentro de mim.
De dentro tudo já se apagou.
Fora de mim a Luz nasceu.
Dizem-me que os tempos já mudaram
 e a folhagem do jardim já não é  a mesma...
Dizem-me para mudar o curso da vida
e fazer as marés voltarem à costa...
Mas não mais quero regressar.
Parti para sempre e os ventos levei-os comigo.
Abri as pálpebras cansadas de Luz,
e vi,
na imensidão oculta dos tempos idos,
a vida que me foi negada e aquela que posso viver.
No meu olhar os  lagos já estão serenos.
E na tranquilidade do meu mar interior a Paz habita.
Hoje, só ouço os Ecos do Tempo,
que clamam por mim,
que gritam pela minha presença.
Hoje só ouço os Ecos do Silêncio,
para dentor de mim me recolher,
para dentro de mim me encontrar...





angels calling

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